“Deus, cuja existência é eterno ato, não tem passado nem futuro; a tradição, por conseguinte, não é elemento necessário à existência de Deus. O homem, porém, que vive no tempo, e vai do ventre à sepultura, através de sucessiva cadeia de instantes, não poderia, nem a tradição, estabelecer a unidade dos instantes, nem certificar-se da identidade de sua vida.”
Camilo Castelo Branco, Divindade de Jesus, 6.ª ed., Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1927, p. 147. [ort. at.]
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