“Cristo na cruz
teve compaixão das suas próprias dores
como se nele se concentrasse
o sofrimento de toda a humanidade.
O seu grito:
«Meu Deus, porque me abandonaste?»
foi lançado
em nome de todos os homens.
Quando este grito
Sobe de um coração humano,
a dor acorda
nas profundezas da alma
a parte onde jaz,
escondida sob crimes acumulados,
uma inocência igual
à inocência de Cristo.”
Simone Weil, À Porta do Farol Faz Escuro, trad. Manuel Simões, Braga: Editorial A.O., 1991, p. 107.
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