“A tão difícil paz facilmente alcançada
a máxima inquietação ao fim e ao cabo queda
a serenidade em duas curtas asas resumida
em corpo tão pequeno a vida toda
a voz da ambição afinal muda
perfeitíssima obra onde tudo se equilibra
- que assim se cubra quanto tanto se celebra
e uma chave só tal mundo abra a ninguém lembra”
Ruy Belo, “Transporte no Tempo”, in Todos os Poemas, 4.ª ed. , Lisboa: Assírio & Alvim, 2014, p. 432.
No comments:
Post a Comment