“ – Era muito. Eu ficava feliz se pudesse dizer «Nat é boa menina». Mas não posso. Não quero, o que é horrível.
- Ninguém é bom. Somos como um vaso transbordante de vida que se parte ou resiste à pressão da força que o enche. «Só Deus é bom», o que quer dizer que as palavras nos abandonam quando as queremos mais próximas.”
Agustina Bessa-Luís, Prazer e Glória, 2.ª ed., Lisboa: Relógio D’Água, 2019, p. 168.
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