as almas
crentes-não-crentes,
o excesso de estrelas
aí continua, também com a minha
mão, elevada a colina por ti,
em direcção ao deserto
há muito
que aí estamos."
Paul Celan, "Reduto do Tempo", in Os Poemas, trad. Maria Teresa Dias Furtado, Lisboa: Assírio & Alvim, 2022, p. 754.
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