"Durante longos períodos quase nem sequer me lembrava de Deus, e vivia como os outros; ou só de longe e longe me lembrava de Deus, fugidiamente. O exercício da arte, o amor da cultura, o sentimento da natureza e a sensibilidade aos seus belos espectáculos - bastariam então a tornar-me pelo menos feliz como qualquer outro, dado que ninguém é totalmente feliz. Quero dizer: como qualquer outro a quem não atormente qualquer drama religioso."
José Régio, Confissões dum Homem Religioso, Porto: Brasília Editora, 1971, p. 129.
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